Amy estava irritada, viu algo que não gostou, uma simples foto que a irritou.
Era apenas uma simples foto com duas pessoas... O rapaz que ela gostava e uma outra mulher...
Ela, irritada, acendeu um cigarro contra a vontade, estava tentando se acalmar.
Olhou de novo a foto como se quisesse ser uma masoquista burra.
Notou um sorriso um tanto falso, um pouco como se perguntasse: O que raios faço aqui e porque estão me fotografando?
Mais uma vez sentiu uma raiva crescente novamente... Raiva.
Uma música que diz "eu tenho fé que um dia eu voltarei..."
Ela dá uma tragada forte e profunda, absorvendo mais fumaça e nicotina.
Na vã esperança de se acalmar, funciona por alguns instantes, mas depois a sensação vota mais forte.
Ela resolve tentar se acalmar, mas antes escreve algumas palavras...
Briga, surta, joga na cara das pessoas seus sentimentos.
Acalma-se um pouco, mas não o bastante.
Arrumou o casaco para se esquentar um pouco,
Estava frio naquela noite e chuvosa,
Nem sua raiva a esquentou o bastante.
Levantou-se com o cigarro na boca,
Caminhou até a janela e soltou uma baforada de fumaça,
Embaçando o vidro.
Andou um pouco pela sala,
Acalmou-se mais...
Fumou outro cigarro.
Perdeu-se em pensamentos,
Mas as vezes voltava para a foto
E a raiva vinha em ondas...
Respirou profundamente...
E foi fazer suas coisas
e tentou não pensar mais nisso.
2 comentários:
"Perdeu-se em pensamentos,
Mas as vezes voltava para a foto
E a raiva vinha em ondas..."
É assim, uma lembrança que desejamos apagar de nossa mente, mas ela continua ali, continua viva, e nos mata. A raiva, ódio os piores sentimentos ficam ali, parecendo como se não fossemos suportar e mesmo quando se tenta não pensar em nada as lembranças transbordam...
E tem dia que por mais que tentemos nada nos entende...
E também não queremos entender nada.
Beijos mil, Amiga-Irmã!!!
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