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Postado por
Amanda Morgenstern
às
11:39
A casa estava silenciosa, só se ouvia a Norah Jones perguntando "O que eu sou para você?", enquanto aquela garota que ninguém se importava em saber o nome estava deitada no sofá olhando para o teto de madeira de sua sala com uma taça de vinho na mão.
Nem ela sabia como se chamava, tivera tanto nomes, mais um não faria diferença, bebia o seu vinho na esperança que sua campainha ou telefone tocasse e fosse alguém especial... Suspirava tentando afastar esse pensamento bobo da mente, ele não iria ocorrer, ela estava começando a aceitar que ele não gostava dela do mesmo jeito que ela, isso doía no coração já tão machucado dela.
Levantou-se, trajava apenas uma calcinha e um casaco preto, colocou a taça na mesinha perto do sofá, esticou-se um pouco e resolveu ligar a TV para procurar algo para se distrair, desligou o som, mas a Norah Jones mostrava o que ela queria perguntar a ele... O que ela era para ele?
Bocejou um pouco, foi ao banheiro e viu que sua maquiagem estava saindo, lembranças do dia de ontem? Das tentativas de parecer bem e feliz? Tentativas de parecer bonita? Nem ela sabia, nem ela...
Voltou a sala, desligou a TV e ligou o som novamente, sim... Só a Norah Jones a entendia nesse dia.
Postado por
Amanda Morgenstern
às
18:42
Amy estava irritada, viu algo que não gostou, uma simples foto que a irritou.
Era apenas uma simples foto com duas pessoas... O rapaz que ela gostava e uma outra mulher...
Ela, irritada, acendeu um cigarro contra a vontade, estava tentando se acalmar.
Olhou de novo a foto como se quisesse ser uma masoquista burra.
Notou um sorriso um tanto falso, um pouco como se perguntasse: O que raios faço aqui e porque estão me fotografando?
Mais uma vez sentiu uma raiva crescente novamente... Raiva.
Uma música que diz "eu tenho fé que um dia eu voltarei..."
Ela dá uma tragada forte e profunda, absorvendo mais fumaça e nicotina.
Na vã esperança de se acalmar, funciona por alguns instantes, mas depois a sensação vota mais forte.
Ela resolve tentar se acalmar, mas antes escreve algumas palavras...
Briga, surta, joga na cara das pessoas seus sentimentos.
Acalma-se um pouco, mas não o bastante.
Arrumou o casaco para se esquentar um pouco,
Estava frio naquela noite e chuvosa,
Nem sua raiva a esquentou o bastante.
Levantou-se com o cigarro na boca,
Caminhou até a janela e soltou uma baforada de fumaça,
Embaçando o vidro.
Andou um pouco pela sala,
Acalmou-se mais...
Fumou outro cigarro.
Perdeu-se em pensamentos,
Mas as vezes voltava para a foto
E a raiva vinha em ondas...
Respirou profundamente...
E foi fazer suas coisas
e tentou não pensar mais nisso.