Cansada de sua vida, Louise rezava para as horas passarem rapidamente, clamava pelos mil nomes de Deus para que ela pudesse sumir daquele país, tudo era muito estranho para ela, nada estava ao seu gosto, às pessoas não lhe agradavam, por qual razão ela ainda estava ali? Por qual razão ela já não havia pegado o primeiro avião e ido para a Noruega, onde sempre desejara está?
Só havia uma coisa que ela amava no país onde ela estava, a variedade de espelhos... Suas formas, sua qualidade, a distorção, tudo para ela era perfeito, nunca iria encontrar nada como os espelhos daquele país terrível que era obrigada a viver. "Tenha cuidado com eles, minha filha, espelhos podem ser traiçoeiros..." sempre dizia a mãe, nunca acreditou nisso. Sua mãe era sábia, mas temer espelhos? Que estupidez!
Louise acordou em mais um dia de sol intenso desejando não ter que fazer tudo que iria fazer. Faculdade que nunca lhe levaria a algum lugar, pegar ônibus ao invés do seu carro, olhar para a cara de pessoas que ela preferiria ver mortas... Levantou-se e logo foi se ver no espelho, inexplicavelmente ele estava quebrado... Ela não se lembrava de ter batido a porta para poder quebra-ló, apesar de sua mãe sempre ter lhe dito para não se olhar num espelho quebrado, se não quebraria sua alma, ela o fez. Um arrepio percorreu sua espinha, todos seus pelôs ficaram em pé, pensou que era a brisa fria que entrava pela janela... Mal sabia ela que havia se condenado.
Trocou de roupa e pegou o ônibus, não queria assistir a primeira aula e resolveu ficar sentada a beira do lago perto de seu prédio. Estava estranha, nada fazia sentido, nem a ida para a Noruega que marcara no dia anterior, a única coisa que a importava era mirar seu reflexo nas águas. Apenas isso, ela, ela era única coisa que importava.
Se inclinou para poder ver melhor... Inclinou-se mais um pouco... Ainda não via a totalidade do seu ser, mas notou que algo estava estranho... Quando conseguiu entender, já era tarde demais, escorregou e caiu no lago, suas roupas pesadas a puxaram para baixo, ela não conseguia lutar contra o peso delas, mas ela sentia que algo, além das roupas, a puxavam para baixo, uma mão...
A última imagem gravada nas suas retinas era a da sua face corroída pelo tempo... Sua alma foi quebrada, do jeito que a mãe disse que ocorreria se ela se olhasse no espelho quebrado. E não adianta chamar os mil nomes de Deus, pois ele nada pode fazer depois que você quebra a sua alma...
Só havia uma coisa que ela amava no país onde ela estava, a variedade de espelhos... Suas formas, sua qualidade, a distorção, tudo para ela era perfeito, nunca iria encontrar nada como os espelhos daquele país terrível que era obrigada a viver. "Tenha cuidado com eles, minha filha, espelhos podem ser traiçoeiros..." sempre dizia a mãe, nunca acreditou nisso. Sua mãe era sábia, mas temer espelhos? Que estupidez!
Louise acordou em mais um dia de sol intenso desejando não ter que fazer tudo que iria fazer. Faculdade que nunca lhe levaria a algum lugar, pegar ônibus ao invés do seu carro, olhar para a cara de pessoas que ela preferiria ver mortas... Levantou-se e logo foi se ver no espelho, inexplicavelmente ele estava quebrado... Ela não se lembrava de ter batido a porta para poder quebra-ló, apesar de sua mãe sempre ter lhe dito para não se olhar num espelho quebrado, se não quebraria sua alma, ela o fez. Um arrepio percorreu sua espinha, todos seus pelôs ficaram em pé, pensou que era a brisa fria que entrava pela janela... Mal sabia ela que havia se condenado.
Trocou de roupa e pegou o ônibus, não queria assistir a primeira aula e resolveu ficar sentada a beira do lago perto de seu prédio. Estava estranha, nada fazia sentido, nem a ida para a Noruega que marcara no dia anterior, a única coisa que a importava era mirar seu reflexo nas águas. Apenas isso, ela, ela era única coisa que importava.
Se inclinou para poder ver melhor... Inclinou-se mais um pouco... Ainda não via a totalidade do seu ser, mas notou que algo estava estranho... Quando conseguiu entender, já era tarde demais, escorregou e caiu no lago, suas roupas pesadas a puxaram para baixo, ela não conseguia lutar contra o peso delas, mas ela sentia que algo, além das roupas, a puxavam para baixo, uma mão...
A última imagem gravada nas suas retinas era a da sua face corroída pelo tempo... Sua alma foi quebrada, do jeito que a mãe disse que ocorreria se ela se olhasse no espelho quebrado. E não adianta chamar os mil nomes de Deus, pois ele nada pode fazer depois que você quebra a sua alma...
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