Época de festas chegando e eu peço licença aos meus personagens pra fazer um artigo dedicado a essa data.
Se não me engano, essa é a primeira vez que venho aqui para falar como Amanda Morgenstern e não como uma personagem. Este ano pra mim foi complicado, difícil e amargo, mas esse e meu outro blog e meus amigos me ajudaram a superar.
Quero que o ano de vocês, meus seguidores ou não, seja tão maravilhoso quanto esperam, que ele seja delicioso como um sorvete de chocolate com menta ou um beijo apaixonado. Que seja tão brilhante quanto milheres de fogos de artifício coloridos estourando no céu noturno. Que seja puro como o sorriso de uma criança, que não existam brigas sérias, que tudo seja pleno e que tenham a paz de uma criança dormindo.
Sim, meus nobres leitores, andei sumida e sumirei um pouco mais. Minha vida, como disse antes, esse ano não foi tão simples como eu imaginava, mas, ela me propocionou conhecer pessoas maravilhosas e reconhecer as maravilhosas que estavam adormecidas. Também me mostrou como algumas pessoas te dão as costas e mesmo assim você continua a gostar delas. Mostrou que posso morrer e renascer, como uma fênix, como Cristo...
Esse é um tempo de paz, nada de se importar com presentes e bens materiais, é tempo de se preocupar como os pensamentos e emoções, tempo de se preocupar com o outro e de se preocupar com si mesmo. Oh meus leitores, como queria poder cuidar de todos vocês, assim como vocês cuidam de mim...
Desejo-lhes, mais uma vez, boas festas e muito amor, que aqueles que estão solteiros encontrem alguém e os que estão apaixonados que a paixão dure até o próximo Natal e assim sucessivamente...
Subindo as escadas da faculdade, Clarice pensava na má impressão que havia causado a um novo rapaz, apesar dele estar em outro estado, ele parecia bem interessante. "Como todos que seguram um baixo perto de você, sua idiota!" dizia seu alter-ego fã de guitarra. "Cala a boca sua peste!" retrucava Clarice.
Quatro andares de escada, lá estava ela, com sua bermuda de linho marrom, sua blusa roxa e seus óculos wayfeare azuis, sentada numa cadeira mínima, aguardando o início do exame a qual seria submetida. O que ela mais queria era está com uma blusinha e de calcinha na cama dela dormindo. Já que não podia fazer isso, contentava-se a olhar pelo janelão da sala, aquele céu azul com poucas nuvens. "Nem o vi essa semana... Tô com saudades" pensou. "Também estou, ele tem mãos maravlilhosas hehehe" dizia seu alter-ego com malícia. Nesse ponto, ela e ele concordavam bem.
Começa o exame, começa a tortura... Só poderia levar o caderno após quatro horas de prova, ela terminaria em 2 no máximo e iria cozinhar lá durante o resto do tempo. Começou a prova, depois de preencher tudo... Depois de alguns minutos sentiu algo quente no meio de suas pernas,, ao olhar entrou em desespero, aquela mancha de sangue... Depois acalmou-se. "Graças a Deus, não estou grávida" suspirou aliviada. "Pelo menos, se estivesse, o pai seria ele." disse o alter-ego. "Agora é só não me mexer muito, se não a mancha aumenta" falou Clarice. "Quem manda não andar com um absorvente na bolsa, sua estúpida" xingava o alter-ego. "Vai se fuder, pelo menos o tratamento deu certo" retrucava e colocava um ponto final.
Terminado o exame, Clarice colocava o caderno de provas estratégicamente para que ninguém notasse que estava com a bermuda manchada. Desceu as escadas, odiava elevadores. "Vai manchar mais... Num digo nada" falava o alter-ego. "Me erra, porra" retrucava.
Ao chegar no carro, o seu pai a olhava e pediu que guardasse uma coisa pra ele, quando ela viu era uma camera nova... "Uma camera só minha!" vibrava Clarice. "Fotos pornôs!!!" cutucava o alter-ego "Foda-se!!!" dizia ela.
Chegando em casa, tomou banho, almoçou e foi dormir. Amanhã seria outro dia...
Apenas uma menina madura que tem pesadelos quase todas as noites, que sonha em adormecer de mãos dadas a alguém para não ter esses sonhos ruins. Ela é uma garota que dá vazão aos sentimentos.
Sem cabelo verde e tatuagem no pescoço, com um rosto novo e um corpo talvez feito para o pecado, nada de salto quinze ou saia de borracha, não era Ana Paula, mas agora é Amanda Morgenstern
Feminina, uma devassa, uma santa, uma easy rider, diva, nerd, memória, pensamento, salvadora, já recebeu vários nomes e várias definições, mas no final é apenas ela mesma, uma eterna sonhadora e lutadora.
"Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretenciosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando" Clarice Lispector
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